sábado, 31 de agosto de 2013

PERNAMBUCANO VAI COMEÇAR



A Federação Pernambucana de Handebol divulga as equipes inscritas para as diversas categorias e sexo juntamente com as três primeiras rodadas conforme consta abaixo. Pelo que se nota é que a FPH esperou tanto tempo por definições de equipes inscritas e o número permanece reduzido, inclusive com diminuição de equipes nas categorias adultas nos dois sexos em relação aos anos anteriores. A boa noticia foi o acréscimo de equipes femininas nas categorias cadete e infantil.
Com inicio no mês de setembro e tendo que realizar dez campeonatos no período, fica uma preocupação quanto a seu termino, pois dezembro é um mês com um grau elevado de dificuldades para se realizar campeonatos, por proximidades de vestibulares e férias escolares. Esperamos para que a FPH supere as dificuldades de fase final dos JEP´S, dos JUB`s, JOCIPE, Jogos da Juventude Nacional nas duas categorias, JUB´s e Liga Nordeste além de alguns campeonatos nacionais, todos esses eventos com participação de equipes pernambucanas envolvendo equipes participantes do pernambucano direta e indiretamente. Apesar de todas as dificuldades apresentadas esperamos que se consiga terminar em 2013 a temporada 2013, e que em 2014 se faça um planejamento, que seja dado o devido valor aos campeonatos oficiais

 EQUIPES INSCRITAS PARA O CAMPEONATO PERNAMBUCO 2013

ADULTO MASCULINO: Português/AESO, Atlético/BPE, Barrozo/IPAS, Santos Dumont e UFRPE.
ADULTO FEMININO: Português/AESO, Atlético/BPE e Barrozo/IPAS.
JUNIOR MASCULINO: Português/AESO, Atlético/BPE, Barrozo/IPAS e UFRPE.
JUNIOR FEMININO: Português/AESO, Atlético/BPE e Barrozo/IPAS.
JUVENIL MASCULINO: Português/AESO, Atlético/BPE, SESC Surubim, HCEEP e Gonçalo Antunes /Alagoinha.
JUVENIL FEMININO: Português/AESO, Atlético/BPE e Barrozo/IPAS.
CADETE MASCULINO: Português/AESO, Atlético/BPE, Cônego Correia e Santa Cruz.
CADETE FEMININO: Português/AESO, Atlético/BPE e Barrozo/IPAS, Santa Emília e ACEST.
INFANTIL MASCULINO: Atlético/BPE, Santa Cruz e Ibis.
INFANTIL FEMININO: Chave A - Português/AESO, Santa Cruz e ACEST
Chave B - Atlético/BPE, Joaquim Correia, Nossa Sra. Amparo e Ibis.


Dia 04/09/13 – Quarta-feira - Local – Clube Português do Recife
Hora
Jogo
Equipes
19:00
1/U-1ºT- Juv Fem
Atlético/BPE
x
Barrozo/BPE
20:30
3/U-1ºT-Ad.Masc
Português/AESO
x
UFRPE
Dia 06/09/13 – Sexta-feira - Local – Clube Português do Recife
Hora
Jogo
Equipes
17:30
1/U-1ºT- JR Fem
Português/AESO
x
Atlético/BPE
19:00
3/U-1ºT- JR.Masc
Atlético/BPE
x
UFRPE
20:30
4/U-1ºT- JR.Masc
Português/AESO
x
Barrozo/IPAS
Dia 11/09/13 – Quarta-feira - Local – Clube Português do Recife
Hora
Jogo
Equipes
19:00
4/U-1ºT-Ad.Masc
Barrozo/IPAS
x
UFRPE
20:30
5/U-1ºT-Ad.Masc
Português/AESO
x
Santos Dumont









sexta-feira, 30 de agosto de 2013

SERÁ QUE O HANDEBOL É UMA MODALIDADE FORTE !



Uma modalidade forte é formada por um conjunto harmonioso de numero de participantes como todo, organização e seus resultados em competições, abrangendo escolas e universidades que ofereçam a modalidade iniciando atletas, os clubes organizados e participativos tornando a modalidade competitiva, federações organizadas são formadas por clubes, que tem como principal objetivo fomentar e desenvolver a modalidade no seu estado, além de tornar o esporte em alto rendimento e administram o esporte no âmbito estadual, que por sua vez agrupando-se vários estados formam a confederação que tem como finalidade administrar fomentar e desenvolver o esporte no âmbito nacional, além de representar a modalidade internacionalmente. Quando se fala em administrar em todo território nacional, o sentido administrar em todo território nacional, é cuidar fomentar, desenvolver, preparar e representar a modalidade como entidade de maior poder no país, poder esse que não deve ser absoluto, mas sim participativo visando o bem maior dos seus praticantes, cuidando como um todo, aprofundando de acordo com o nível sem esquecer os demais.
Até 2001 as federações estaduais que cumpriam com suas finalidades e objetivos era de um numero reduzido, embora todos os estado do Brasil possuíam sua federação, algumas funcionando dentro de um padrão de qualidade realizando todos os campeonatos oficiais e ações visando fomentar e desenvolver a modalidade em seu estado, outras funcionando aos trancos e barrancos realizando apenas alguns campeonatos e outras constando  apenas como entidade, pois nada era realizado que configurasse uma federação estadual, tendo inclusive que se fazer eleição pois o cargos estavam em vagância não tendo como representá-la como entidade.
A partir de 2001 começou a surgir a inadimplência  de varias das federações que caíram no conto dos bingos que aconteceram nos anos anteriores, essa forma de angariar recursos para as federações que havia sido criada para o desenvolvimento do esporte, mas que na verdade serviu para quebrar  as federações e enriquecer empresários do jogo, porém a confederação recebia recursos através das federações e não sofreu nenhuma ação que a tornasse inadimplente, ficando com o bônus e deixando o ônus para as federações, no entanto algumas das federações apesar da inadimplencia continuaram crescendo e outras passaram por um período turbulento, mas sobreviveram. Enquanto as federações começaram a ter dificuldades em captar recursos públicos a Confederação passou a mamar na teta do governo federal e sobreviver com esses recursos que foram aumentando, mas os campeonatos por ela promovido sendo mantidos pelos clubes, já que esses não recebiam ajuda de suas federações, pois estavam impedidas de ajudar seus filiados.
No momento atual a Confederação está muito bem financeiramente graças as tetas insecáveis dos cofres públicos porém nenhuma ajuda é dada a quem pagou pelo pato e não comeu todo. Algumas simples ações poderiam ser realizadas pela CBHb, tais como: ajuda no transporte das equipes para disputarem as competições por ela realizada, ajuda a sede da competição com suporte financeiro para hospedagem e alimentação dos participantes, evitando-se que atletas sejam tratados como cão sem dono, dormindo em lugares sem segurança e menos ainda limpeza, pois o handebol é a única modalidade que irá disputar as olimpíadas no Brasil em que a confederação nas competições por ela organizadas com apenas os troféus e medalhas. Ah! Alguém vai correr em defesa da CBHb e com o mesmo discurso do presidente “ Os recursos são destinados apenas para as seleções”, esquecem os defensores que todo recurso público segue um plano de trabalho previamente elaborado e com exigência de cumprir na integra . Então pergunto será que na CBHb não existe uma pessoa competente para elaborar um plano de trabalho que contemple as competições nacionais e estaduais, ou o Sr. Presidente intencionalmente concentra a capacitação dos recursos para as seleções, tentando satisfazer seu EGO em ser o primeiro presidente a conquistar uma medalha em mundial e olimpíadas, puxa em 2013 o senhor completa bodas de prata como presidente e não conseguiu, então passe o bastão, digo o ossos para outro, pois com essa sua obsessão o handebol praticado no Brasil tende regredir, valorize o que o senhor já realizou ao invés de destruir em nome de uma conquista, as conquista serão consequências do crescimento da modalidade, e não apenas na concentração de esforços e recursos pura e simplesmente nas seleções adultas. Não deixe o handebol brasileiro se destruir, pois os primeiros sinais estão sendo dados, é só verificar os campeonatos estaduais e nacionais atuais e compará-los com cinco anos atrás ou até mesmo entendendo um pouco para dez anos atrás, juntamente compare os recursos  federais captados  nos mesmos períodos, não deixe as federações pedindo esmolas e os clubes sem dar retorno para os seus poucos e teimosos patrocinadores

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

MUDANÇAS PARA LIGA NACIONAL, SERIA BOM!

Segundo informações que me foram passadas sobre a movimentação da Liga Nacional 2013, tenho a obrigação de parabenizar a CBHb e explico: é que por não concordarem pela obra de arte da tabela da Liga Nacional elaborada pela confederação, o naipe feminino se rebelou e elaborou uma proposta de tabela, entregou ao departamento técnico e estão aguardando a publicação oficial da CBHb. Isso em qualquer entidade seria uma coisa normal, mas se falando de CBHb devemos comparar aos grandes milagres bíblicos, pois a democracia foi apresentada ao departamento técnico, e o mais surpreendente é que essa proposta aumenta o numero de jogos, o que deverá aumentar os custos de arbitragem que serão da responsabilidade da entidade. A proposta elaborada pelo clubes é de duas chaves regionalizadas sendo uma chave com equipes de Paraná(2), Santa Catarina(2) e Rio Grande do Sul(2), a outra chave com São Paulo(3), Espírito Santo(1) e Goiás(1) com jogos de ida e volta, classificando-se as duas primeiras colocadas em cada chave que farão a fase final, com isso propiciará as equipes um quantitativo de jogos que justificam os investimentos realizados, o que não acontece no naipe masculino devido a omissão dos clubes, ou os seus dirigentes estão preparando alguma surpresa. O modelo da liga masculina será com duas chaves pelo critério do  ranking. Primeira fase em duas sedes uma para cada chave, jogando entre eles na chave, a  segunda fase em uma sede, jogando as equipes de uma chave contra as  equipes da outra chave,classificam as 4 melhores equipes. Se não estou enganado esse modelo é bem parecido com modelo da liga nordeste.

Continuo com o mesmo pensamento de 8 anos atrás, com quatro ligas regionais e uma superliga com dois representantes de cada região com turno e returno nos moldes dos campeonatos promovidos pela CBHb, como existe um desequilíbrio técnico entre as regiões, a ultima equipe na classificação da fase final, faria sua região perder uma vaga para o ano seguinte, e essa vaga iria para a região da equipe que fosse campeã, sendo processado a cada ano em relação ao ano anterior, com a região da equipe campeã com três participantes e a região da lanterna com apenas uma equipe tudo está na CBHb, a 8 anos atrás quando desempenhei a função de presidente da Federação Pernambucana de Handebol e implorei pela participação do nosso filiado Clube Português/AESO mas o handebol pernambucano e handebol nordestino não foram contemplados, mas essa proposta foi por mim sugerida,  ainda nos dias atuais continua relegada,  só não colocam em pratica porque a ideia exige uma maior participação da CBHb, e conseqüentemente custo com handebol brasileiro praticado no Brasil 

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

ALGUÉM ENTENDE A CBHb?




A cada dia que passa fica mais evidente que a solução viável para a Liga Nacional seria a proposta de regiões e depois uma super liga em dois turnos em 5 dias seguidos na forma dos campeonatos realizados pela confederação. Fico satisfeito em ver que tem pessoas incomodadas com a situação na CBHb, e algumas dessas pessoas tem compartilhado as postagens do blogger cujo tema é a CBHb, pois.não dar para entender qual é a dificuldade da CBH em relação a Liga Nacional. Estamos nos últimos dias de agosto(28) e nada de tabela, é muita incompetência. E mais uma vez a ajuda aos clubes para o transporte e a inclusão da equipe do nordeste fica para o ano que vem, como são gastos tantos recursos federais conforme valores repassados, valores esses declarado  pelo ministro Aldo Rebelo, e não se tem um investimento para o melhor produto da CBHb, de acordo com o próprio presidente da CBHb que sempre ressalta em suas palestras. O que acontece é que a política da confederação concentra seus recursos nas seleções adultas com maiores valores no feminino, relegando a um plano sem relevância  para as outras categorias, e muito menos para os clubes e federações.
Esse filme das promessas do presidente da CBHb é repetido a cada ano como se fôssemos idiotas em acreditar, alias não só os idiotas acreditam, pois os presidentes de federações não só acreditam como vendem essa imagem. O que mais me preocupa é se o ministro dos esportes diminuir os repasses dos recursos, pois o handebol sobrevive dos recursos do governo federal, e o mais importante é que o nobre presidente se esquece que não existe adulto sem as categorias de base, o que nos leva a uma conclusão simples, que dentro de pouco tempo todo trabalho desenvolvido até hoje será absolvido pela falta de qualidade técnica, mas, o que as vezes me vem a cabeça é a possibilidade de que tudo isso se tratar de um plano elaborado e executado pela própria CBHb, cuja intenção é financiar nossas atletas a partir dos 17 anos com potencial, transferindo-as para Europa e dentro em breve não sobrará nenhum atleta de nível no pais, visto que a própria CBH induz os atletas ainda em formação a ir para a Europa,. em resumo seremos iniciadores e nunca seremos qualificadores de atletas, pois na visão do senhor presidente, nossos técnicos são incompetentes, esquecendo que toda essas atletas vivenciaram todas as etapas no Brasil
As federações tem muita culpa nisso tudo, pois seus presidentes são na maioria omissos ou covardes, aceitam tudo que vem de cima passivamente, espero que ao passarem próximos a uma construção civil não sejam atingidos por um tijolo na cabeça

terça-feira, 27 de agosto de 2013

CLUBES CONTINUAM SEM APOIO DA CBHb



Realmente tenho que reconhecer a Liga nacional vai melhorando as duras penas, a Confederação Brasileira de Handebol realizou avanços impressionantes, tais como aumentar o número de participantes, pelo menos 10 equipes no feminino irão participar em dois grupos com jogos de ida e volta, que serão formados por região com equipes do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, o outro grupo com São Paulo, Espírito Santo e Goiás. Vocês devem estar pensando “Vinicius elogiando”, mas não se animem pois é o único motivo para se elogiar, já que o inicio ainda não aconteceu devido a extrema organização padrão CBHb, que no calendário inicial estava previsto o inicio para o mês de maio e estamos em agosto e até agora não se tem a tabela pronta, e o  pior é que nas datas apresentada em uma reunião realizada em São Paulo pelo diretor técnico aos clubes que irão participar da liga, , tiveram as datas rejeitadas pelos clubes, pois, pasmem os senhores que o genial diretor técnico da CBHb colocou a data da fase final da liga nacional para dezembro, quando estará acontecendo o mundial feminino de seleções, em resumo os clubes brasileiros que tiverem atletas na seleção não poderão contar as suas melhores atletas.
Mediante essa genial ideia do ilustre diretor técnico, me fez pensar que a CBHb aposta em que nenhuma atleta jogando no Brasil estará participando do mundial, o que me deixa mais certeza de que o raciocínio do diretor está correto, já que a própria CBHb participa ativamente das transferências de nossas atletas para a Europa, baseada na psicótica ideia de que todas nossa atletas com potencial para serem convocadas deverão estar jogando no velho continente. Esquece nosso ilustre presidente que essa atitude tende a afundar o handebol brasileiro na falta de qualidade técnica e consequentemente na falta de atrativos para patrocinadores investirem em um handebol de pouca qualidade. Uma outra coisa que ficou latente na reunião foi a contínua falta de apoio financeiro da CBHb que mais uma vez os clubes arcarão com todas as despesas , exceto é claro a premiação milionária de troféus e medalhas. Afinal não podemos cobrar muito da confederação, pois em 2013 a entidade só estará recebendo  34 milhões de reais de recursos federais, e esses valores são insuficientes para aplicar no melhor produto do handebol brasileiro, alguns milhares de reais não devem ser retirados da seleção feminina, até mesmo porque a ideia de não ter atletas da seleção brasileira disputando a liga nacional ou qualquer outra competição no Brasil fica cada vez mais evidente. Li uma vez em algum lugar que me foge a memória no momento, de que “A permanecia no poder  é o caminho mais curto para a ditadura”.
Senhores presidentes os senhores estão lembrados que em 2013 seria uma liga com equipes do nordeste e os clubes participantes receberiam ajuda para o transporte, espero que os senhores tomem um caldo de coragem e reclamem, pelo menos isso o handebol espera de vocês
Quero agradecer a marca de visitações durante o dia de ontem que ultrapassaram a casa dos 860, 

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

"COITADINHOS PERSEGUIDOS"



Existem alguns técnicos de handebol que estão chorando nos ombros das pessoas que antipatizam com a FPH, por não terem se filiado a entidade, porém os chorões esquecem de dizer que ou não compareceram na assembleia da FPH e outros compareceram nos minutos finais dos trabalhos, sem nenhum vestígio de que iriam se filiar apenas com conjecturas de filiações, ou seja, falaram da sua intenção em se filiar mas se esqueceram de levar um único documento que indicassem um ato de filiação, apesar de ter manifestado sua intenção sessenta dias antes da data do momento oficial da solicitação. Na assembleia fez uma serie de exigências, porém, não cumpriu nenhuma, o presidente Edmir Japiassú com a cumplicidade dos filiados determinou um prazo de 15 dias para que as exigências legais fossem cumpridas por parte dos interessados, além de perdoar todo e qualquer débito existente junto a FPH, mas com um desleixo característico dos irresponsáveis nada além de mais exigências  por parte de quem se dizia interessado foi feito, mesmo tendo o presidente da FPH convencido aos filiados de por unanimidade aprovarem a filiação mesmo sendo fora dos prazos legais, com a condição da entrega dos documentos necessários para o processo de filiação. Passado o prazo estabelecido e próximo a data do congresso técnico o assédio para participar dos campeonatos oficiais voltou a acontecer, só que em forma de associado aspirante, pois segundo os estatutos da entidade, é no congresso técnico o momento  da inscrição dessa categoria de participante, categoria essa em que o interessado solicita inscrição para participar em até duas categorias ou nos dois naipes da mesma categoria, ou até mesmo em categorias de naipes diferentes, em resumo com duas equipes por entidade, e com apenas os encargos financeiros correspondentes a(s) participação(s) da(s) equipe(s) no pernambucano, contrariando o que determina os estatutos esses mesmos pseudos candidatos  passaram a exigir o direito de participar dos campeonatos brasileiros, direitos esses garantidos apenas aos filiados. Como agravante temos a ausência de documentos oficiais da proposta.
Esse resumo mostra aos donos dos ombros que acalentaram os “coitadinhos perseguidos”, que precisam saber da verdade em vez de estarem apregoando perseguições por parte da FPH, o que na verdade acontece é uma perseguição por parte da responsabilidade aos irresponsáveis, que por trás do ato aparentemente irresponsável esconde a verdadeira intenção do ato, mas, todos que fazem o handebol pernambucano conhecem. E segundo o dito popular “é melhor só que mal acompanhado”, e por vontade própria ficarão ausentes dos campeonatos oficiais em Pernambuco, o que não impede em continuar nos campeonatos oficiais da Paraíba como vem acontecendo nos últimos anos e organizando seus torneios em Pernambuco, mesmo morando e trabalhando em Pernambuco

sábado, 24 de agosto de 2013

SERÁ TEIMOSIA FALAR A VERDADE !



Quero parabenizar aos atletas e membros da comissão técnica da seleção Brasileira Juvenil Masculino pela melhor campanha em campeonato mundial da categoria, pena que estamos falando na nona colocação, o que não deveria ser motivo de euforia, porém é proclamado como uma excepcional campanha, tamanho a qualidade do nosso handebol. Entendo que muita gente vai questionar meu posicionamento em não achar uma excelente e muito menos excepcional campanha, pois quem pensa grande não pode se contentar com tão pouco, quando ainda falta muito para se pensar em títulos, pois se formos analisar as equipes que participam  das semifinais de campeonatos mundiais sem exceção possuem um handebol forte dentro do seu pais, e para se ter um handebol forte no Brasil falta muito. Elementos primordiais como estrutura organizacional e física, ter uma  boa aceitação da mídia que por sua vez é consequência da estrutura, distribuições de recursos e patrocínios virão por consequência, como um processo de uma pirâmide em que se encontram atletas, técnicos, dirigentes, clubes organizados formando federações estaduais organizadas e dinâmicas e no topo uma confederação organizada, estruturada e participativa. Enquanto isso não acontece teremos com nos contentar em perder de pouco e sermos a equipe de melhor classificação das Américas. Poderemos ter medalhas nos próximos mundiais e quiçá nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, porém com preço muito alto, resultado de uma equipe com o enfraquecimento da modalidade, pois todos os esforços de imediatismos sempre trazem conseqüências no futuro.
As vezes recebo reclamações via celular e por e-mails, por ser teimoso e bater constantemente naquilo que considero desmando e irresponsabilidade administrativa, até acusado de estar ficando doido já fui, porém sempre me inspiro em vários doidos que a história nos mostra, acredito que aqueles que falaram na época da eleição para a CBHb, hoje mudaram de opinião sobre meus questionamentos, e já começam a ver algumas realidades no que falo, porém os interesseiros de plantão sempre entram na defesa da CBHb para usufrui de benefícios particulares direta e indiretamente.
Nesse contexto quem mais sofre são os atletas e em segundo lugar os clubes, pois eles são os responsáveis pelo sucesso, pegando o osso enquanto a CBHb fica com o filé e tem creditado  ao seu favor todo avanço que acontece no handebol brasileiro, mas tudo isso tem culpados, e vamos cobrar dos verdadeiros culpados, os presidentes de federações estaduais, pois eles aprovam, concordam e contribuem
Falando em parabéns, quem está com um sorriso do tamanho do mundo é o técnico de handebol e amigo dos grandes o professor Cristiano Rocha e também sua esposa Marcela, com o nascimento da primeira filha do casal a pequena MAYANA, desejo boas noites de sono e muita habilidade na troca de fraudas, e um belo rodízio de mamadeiras

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

ATLETAS PERNAMBUCANOS EM PERNAMBUCO



A Secretaria de Esportes de Pernambuco tem uma grande oportunidade de executar um programa que vai ajudar a manter  em Pernambuco, nossos atletas pertencentes as seleções nacionais, porém a Secretaria mais uma vez se perde na lentidão para a execução das ações, pois os atletas e técnicos pernambucanos continuam aguardando a liberação do programa Time PE para pagamento das bolsas, embora todas as etapas pertinentes ao programa tenham sido vencidas, com exceção dos pagamentos das bolsas, nossos atletas e técnicos continuam na incerteza, mesmo após se submeterem aos exames médicos e terem assinado os contratos, mesmo depois de ter sido publicado no diário oficial, continua a dúvida, dúvida essa que pode provocar um êxodo das nossas atletas de handebol para os estados da região sul/sudeste que investem forte para levarem nossas atletas. O assedio vem aumentando e o clube pernambucano apostou no programa como forma de mantê-las , vê essa possibilidade fugir ao seu controle por conta das atletas terem confiado na liberação, e essa liberação não aconteceu ainda por motivos desconhecidos, gerando uma desconfiança e aumentando a dúvida em permanecer no estado, mediante propostas com valores iguais e até mesmo menores aos que receberão no Time PE, mas os valores a serem pagos pelos clubes fora de Pernambuco são uma realidade e  certos, enquanto os valores do programa continuam na incerteza. Aos participantes cabe esperar que os pagamentos das bolsas correspondentes sejam efetuados, e segundo algumas atletas, a efetivação dos pagamentos correspondentes serão efetuados até o dia da independência do Brasil, e que receberão os meses de julho e agosto pois o processo de empenho já foi realizado .
Durante o dia de hoje está marcado uma sessão de fotos com os integrantes do programa, e na segunda ou terça-feira acontecerá a apresentação para a imprensa com explanações sobre o programa Time PE e valores a serem empregados para que Pernambuco seja um local atrativo para a permanecia dos atletas de alto nível, e com essas medidas o estado aumente seu cartel de títulos nacionais e internacionais.
Para que seja de melhor entendimento do programa, lembro que esse programa foi criado para atender aos anseios do segmento esportivo, que por unanimidade clamava por uma iniciativa desse porte, o que foi criado tendo como principal objetivo viabilizar a permanecia de nossos atletas em Pernambuco, e esse processo já vem se arrastando por vários meses e sendo adiado por diversas vezes seu inicio, e agora está próximo da sua concretização, o que deixa o desportista pernambucano em estado de euforia.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

HANDEBOL DESIGUAL



Enquanto a CBHb se preocupa exclusivamente com seleções nacionais, financiar uma equipe austríaca para ser formada com boa parte de atletas brasileiras, bem como utiliza o técnico para dirigir a referida equipe, concentrando os recursos para obcecadamente conseguir uma medalha em campeonatos mundiais e  ou Olimpíadas, o handebol brasileiro vai cambaleando em desorganização e falta de patrocínios, em decorrência da falta de respeito pelo handebol brasileiro praticado no Brasil, vamos assistindo uma decadência infindável. O maior exemplo vem do Paraná um handebol considerado no cenário nacional como primo rico,  o globo esporte do Paraná anuncia o fim da equipe do Londrina de tantas tradições e títulos conquistados, por falta de patrocínios, aí me faço uma pergunta se uma equipe bem estruturada e localizada no eixo sul/sudeste, regiões essas beneficiadas e protegidas pela nossa, aliás, pela CBHb do presidente Manuel Luiz de Oliveira, que em nome da vaidade de ser o primeiro presidente a conquistar uma medalha olímpica ou mundial, abandona por inteiro o handebol praticado no Brasil , o que esperar dos primos podres esse handebol de guerreiros dentro e fora das quadras do nordeste do Brasil.
Senhores presidentes de federações como localizá-los para cobrar atitudes de vocês, ou os senhores vão ficar se iludindo e tentando iludir os amantes do handebol, gostaria de saber por aqueles presidentes que fizeram uma pauta de reivindicações antes das eleições e receberam juras de cumprimento da pauta, quantos itens foram atendidos?, ou o que o handebol do seu estado recebeu até a presente data?. Enquanto vocês ficam escondidos  com medo do todo poderoso, exemplos tristes como esse de Londrina vão se tornando uma rotina no handebol brasileiro.
Uma coisa tenho que concordar com o nobre presidente da CBHb, o nordeste não pode reclamar da falta de apoio, pois o tratamento está sendo uniforme, já que ele não tem apoiado seus preferidos, quanto mais apoiar as federações nordestinas que só servem para votar.
No último dia de 16 de agosto postei A REALIDADE FINANCEIRA DA CBHb, e falei dos recursos captados pela CBHb junto ao governo federal dito pelo ministro dos esportes Aldo Rebelo que falou sobre os patrocínios dos Correios e do Banco do Brasil  que somam R$9,4 milhões.Mostra o esforço do governo federal em apoiar a modalidade liberando recursos de  R$6,5 milhões do plano “Brasil Medalhas”, além dos valores destinados a infraestrutura e convênios somam-se ao Plano Brasil de Medalhas R$ 21 milhões importância essa referente a oito convênios celebrados entre a CBHb e governo federal. Aponta como presente para o handebol a concretização do Centro de Desenvolvimento do Handebol Brasileiro, em construção na cidade de São Bernardo do Campo, no interior de São Paulo cujo valor de R$12 milhões empregados pelo Ministério Dos Esportes que garantirá as condições necessárias para as seleções brasileiras manterem o foco na preparação e evolução da modalidade, porém não faz referencia sobre a data de conclusão da obra. Não se admirem caso encontre um presidente de federação com um pires na mão, pedindo: “dê uma esmolinha pelo amor de Deus pra não acabar o handebol no meu estado”

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

PERNAMBUCANO/13 UM PARTO DIFICIL



O handebol pernambucano anda muito devagar, a passos de tartaruga, pois estamos no dia 21 de agosto e nem noticias do pernambucano 2013, pois o congresso técnico foi realizado no dia 22 de julho, ou seja amanhã fará aniversário de um mês, não sabemos quais as equipes, ou que campeonatos serão realizados, e que formula terá a competição. Lembro aos dirigentes responsáveis que os campeonatos estaduais acontecem com regularidade desde 2001, e com a atual conjectura não sabemos de nada, até parece que estão deslumbrados com a Copa Pernambuco que terminou no último 28 de julho, acordem para a realidade e provem que vocês representam as mudanças, mas que sejam mudanças para melhor, e não apenas no discurso, pois não estamos em palanque eleitoral.
Como ex-presidente, ex-dirigente, sempre assisti discursos empolgados por parte de técnicos e dirigentes de clubes da região metropolitana e interior, alguns se aventuraram e foram verdadeiros sacos de pancadas, outros mais acometidos participaram alguns anos repetidamente e depois se retiram por sentirem que não dispunham de um estrutura para suportar a qualidade da competição e hoje apenas participam de copas de fim de semana. O que vem afastando muitos pretensos participantes tem uma fundamentação técnica para definir o medo de participar, chama-se falta de qualidade técnica o que demonstram os resultados envolvendo as equipes da elite do handebol pernambucano, elite sim pois sem sombras da dúvida os clubes filiados atingiram  um padrão de qualidade que a cada dia fica mais distantes dos demais. Não adianta tentar justificar que no pernambucano os custos são altos , pois não o são, com esse sistema empregado pela FPH desde 2001 onde os clubes pagam uma taxa mensal em que premia a participação em todas as categorias, já que o mesmo valor é cobrado para todos os filiados independentemente do número de participações nas categorias/sexo. Em 2007 foi criada a categoria associado aspirante em que o clube paga por campeonato com taxa única independente do número de jogos, e que era rotulada de competição de custos alto, a FPH em 2013 reduziu os valores, que transformados em participações são inferiores aos empregados pelas copas de fins de semana que tem o tempo reduzido dos jogos.
Se os senhores dirigentes da FPH estão esperando pelas respostas que não chegam, então esperem sentados e organizem um único campeonato valendo para 2013 e 2014, tomem uma atitude e saiam debaixo do manto da covardia, pois criticas sempre haverão com poucos participantes ou com muitos, vocês deram a oportunidade e nem respostas tiveram, se tiveram respostas não tornaram do conhecimento público, então gostaria de saber qual o verdadeiro motivo de não começarem o pernambucano 2013, respeite a tradição da FPH quem sempre realizou seus campeonatos nas cinco categorias desde 2001 e pela sua regularidade conquistou o respeito do Brasil e foi copiada por outras federações inoperantes, e por se espelharam na FPH  conquistaram respeito e a credibilidade.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

DIVULGAÇÃO É TRANSPARÊNCIA



Terminou nesse domingo(18/08) os Jogos Escolares de Pernambuco na categoria de 12 a 14 anos que apontou os representantes de Pernambuco para os Jogos Escolares da Juventude da categoria, cujo orçamento superior a um milhão de reais que foram injetados na economia da cidade de Arcoverde principalmente no setor de hospedagem e alimentação como também foram criados alguns empregos temporários, sendo de muita importância para o município, que por sua vez não valorizou o evento, pois a presença de público foi simplesmente desastrosa , para quem não foi a cidade de Arcoverde fica difícil de imaginar o que mostram as fotos exibidas no facebook das quadras onde aconteceram as partidas, pode-se contar o número de pessoas nas arquibancadas. Isso nos leva a uma conclusão muito simples, a falta de divulgação por parte da prefeitura e secretaria de Esportes do Estado, sim, culpamos os dois órgãos pela falta de divulgação ,  já que nem os representantes do nosso estado foram divulgados na imprensa.
Quando se faz um investimento com o dinheiro do povo deve-se ter respeito pelo retorno, o dinheiro gasto com as despesas dos JEP´s vem da mesma fonte que fornece o dinheiro gasto na Educação, na Saúde, na Segurança Pública e etc. Essa falta de divulgação deve ser apurada pelas autoridades, para que o erro não se repita nos JEP´s da categoria 15 a 17 anos que acontecerão no período de 02 a 12 de outubro na cidade de Garanhuns, e que igualmente apontará os representantes de Pernambuco para os Jogos Escolares da Juventude da categoria, cujos valores deverão se repetir com os mesmos valores gastos, e é uma exigência do respeito ao dinheiro dos cofres públicos, pelo menos a divulgação e consequentemente presença de público que justifique os gastos, pois da maneira que aconteceu em Arcoverde não pode continuar, e se fizermos uma comparação dos jogos de 2012 realizados em Serra Talhada na mesma categoria, veremos uma brutal diferença, isso é um indicativo de falhas na comunicação em Arcoverde, pois as fotos da competição de 2012, mostram uma presença muito boa de público, fruto de um trabalho de divulgação nas rádios locais e circulação pelos bairros da cidade de carros de som  na semana que antecedeu o inicio do evento, além de cartazes nas escolas do município, será que o mesmo aconteceu em Arcoverde

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

RESULTADOS COM DEVER CUMPRIDO



No sábado 17 de agosto foram conhecidas as equipes finalistas representantes das redes particular e pública.Resultados Final Rede Particular de Ensino: no Masculino foi Campeão o Colégio Cardeal de Arcoverde vencendo o Colégio Imaculado Coração de Maria da Cidade de Olinda por 15 X 9. No Feminino a Campeã foi o Colégio Anglo de Recife. Resultado Final da Rede Pública de Ensino: No Masculino foi Campeão a Escola Alípio Lustosa de Belém de São Francisco vencendo a Escola Vander de Souza  de Petrolina por 20 X 16. No Feminino, foi uma partida super disputada com a decisão ganha na prorrogação, com a Escola João Gomes dos Reis de Carnaíba vencendo a Escola Edmur Arlindo por 19 X 18. As decisões que apontaram os representantes de Pernambuco para os Jogos Escolares da Juventude de 12 a 14 anos aconteceu no domingo dia 18 de agosto e saiu dos confrontos no masculino o Colégio Cardeal de Arcoverde 16x09 (09x05) Escola Alípio Lustosa de Belém de São Francisco e no feminino Colégio Anglo de Recife 21x04 (09x02) Escola João Gomes dos Reis de Carnaíba. Parabéns ao Anglo Líder do Recife que vai representar o estado em mais uma competição nacional escolar no naipe feminino e ao colégio Cardeal Arcoverde pela conquista no masculino e que irá representar o estado
Como se ver as escolas públicas foram superadas pelos colégios particulares mais uma vez , e o que está virando rotina os nossos representantes saírem nos últimos anos da rede particular, porém uma coisa nos deixa muito satisfeito com a atuação das equipes finalistas do Escola da rede pública Alípio Lustosa(Belém de São Francisco) no masculino e principalmente da Escola João Gomes dos Reis de Carnaíba, que até 2011 tinha um handebol desconhecido no cenário estadual e atinge o nível técnico muito crescente, isso se deve muito a Copa Pernambuco que em 2012 realizou a final feminina em Carnaíba e distribuiu material didático com os professores da cidade, que pelo visto está sendo bem utilizado, como também  tem sido muito bem aproveitado pelos professores de Belém de São Francisco que vem participando da Copa Pernambuco desde 2011 com um crescimento técnico visível
O que quero mostrar é que ações baratas e simples podem ajudar o desenvolvimento do esporte no interior, que muitas vezes a distribuição de material didático(três DVDs e apostila) trás mais resultados do que alguns cursos teóricos com terminologias  desconhecidas que apenas confundem o aprendizado, que as Secretarias de Esportes e Educação tenham algum aprendizado com essas conquistas matutas, pois existe um grande potencial no handebol e nos outros esportes nas cidades do interior, falta apenas visão e vontade em fazer crescer o esporte

sábado, 17 de agosto de 2013

TODA CAUSA GERA UM EFEITO




No último dia 14 de agosto postei POUCOS SABEM, MAS O JEP´S COMEÇOU e no dia 15 de agosto postei A DECADÊNCIA DOS JEP´s, ambas postagem enfatizaram sobre a realidade dos Jogos escolares de Pernambuco, postagens essas que originaram alguns e-mails, mensagens e ligações no celular, com apoio e criticas, criticas essas na sua grande maioria por não ter expressado meu ponto de vista sobre a situação atual em que se encontra o maior evento esportivo de Pernambuco, então resolvi expressar minha opinião.
Para falarmos do efeito temos que falar das causas, e na minha opinião como também na opinião de muitas pessoas relacionadas ao esporte, causa inicial que poderíamos comparar como o DNA da questão vem da década de 80 quando o saudoso governador Miguel Arraes cometeu o que considero como o seu maior erro político, foi colocar o Professor Roberto Bukard (acho que se escreve assim) como diretor do antigo DED, pois esse cidadão convocou todos os professores de educação física inimigos do esporte de rendimento e que simplesmente causaram um dano irreparável ao esporte na escola dentro do estado de Pernambuco. Esse erro cometido pelo saudoso governador foi minimizado com o afastamento desse professor e colocado o professor Jaime de Brito Bastos que tentou retomar o rumo perdido, mas não obteve o êxito desejado, de lá pra cá tem aparecido outros inimigos do esporte escolar não com a mesma intensidade, porém tem causado danos.
O segundo fato mais importante para destruir o esporte escolar foi a criação pelos pupilos do professor Roberto Bukard que conseguiram colocar no currículo escolar uma tal de aula teórica de educação física sobre o pretexto de ser uma disciplina e por essa razão necessitar do conhecimento. Ora sou radicalmente contra por dois motivos:
Motivo 1 – O conhecimento pode ser transmitido nas aulas prática, e na maneira que considero equivocada com inclusive aplicação de provas como forma de avaliação, considero mais um acumulo de imposição do conhecimento, tendo o aluno que transferir o momento de uma atividade que estaria ajudando a combater a obesidade a uma atividade de pesquisa em que o obrigará a não ter movimento. No país em que médicos se preocupam em combater a obesidade, o profissional responsável direto em participar na linha de frente ao combate desse mal, vem na contramão e impõe uma inércia ao aluno, e um agravante é que o esporte se inicia na escola, ou melhor se iniciava.
Motivo 2 – A inovação da aula teórica vem paralela ao extermínio da aula de treinamento, embora nas escolas de referencia o profissional de educação física passe os dois expedientes na escola com os mesmos alunos mas nada é feito em pró do esporte, e atividades com esporte não existe
Com a criação da Secretaria de Esportes esperava-se um maior dinamismo no esporte como um todo porém o loteamento político por parte do atual governador, como consequência o esporte teve por muito tempo pessoas sem a menor competência, e porque não dizer sem nenhum conhecimento do segmento esportivo, comandando e executando um verdadeiro festival de besteira, transformando a final dos JEP´s em um verdadeiro lazer remunerado, onde o que menos importava era a realização dos JEP´s. Dentro dessa infeliz escolha da equipe que comandou o esporte em Pernambuco pessoas que poderiam contribuir no esporte escolar se afastaram e outros desconhecedores do esporte foram colocados em seus lugares. No segundo mandato do governo estadual foram feitas algumas escolhas criteriosas e técnicas, mas o loteamento permaneceu e pessoas escolhidas por critério partidário continuaram com o poder decisório, o que continua a trazer prejuízos para o desporto geral não apenas no escolar, inclusive com ações antigas rotuladas de novas dando-se uma dimensão bem maior do que deve ser dada. Mesmo com um aumento significativo no orçamento e na execução, os danos causados foram de grandes prejuízos para o desporto escolar, que só serão  minimizados com a união das Secretarias de Esportes e Educação para realizarem ações conjuntas e reparadoras, buscando apoio técnicos junto as federações e provocando um amplo debate sobre a questão


sexta-feira, 16 de agosto de 2013

A REALIDADE FINANCEIRA DA CBHb




 A entrevista do ministro dos esportes Aldo Rebelo intitulada  “A Evolução do Handebol Brasileiro”, que foi postada e compartilhada no facebook, nota-se uma certa preocupação em citar valores direcionados para o handebol, como se fosse um favor do ministro para os coitadinhos do handebol, citando os valores dos patrocínios dos Correios e do Banco do Brasil  que somam R$9,4 milhões.Mostra o esforço do governo federal em apoiar a modalidade liberando recursos de  R$6,5 milhões do plano “Brasil Medalhas” que serão usados na preparação das seleções masculina e feminina visando os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016, elogiando bastante o talento dos nossos atletas, e de certa forma com uma cobrança antecipada, fala ainda de outros convênios celebrados entre o governo federal e o handebol, aponta como presente para o handebol a concretização do Centro de Desenvolvimento do Handebol Brasileiro, em construção na cidade de São Bernardo do Campo, no interior de São Paulo cujo valor de R$12 milhões empregados pelo Ministério Dos Esportes que garantirá as condições necessárias para as seleções brasileiras manterem o foco na preparação e evolução da modalidade, porém não faz referencia sobre a data de conclusão da obra. Uma coisa me chamou atenção, foi quando o ministro fala  dos valores destinados a infraestrutura e convênios somam-se ao Plano Brasil de Medalhas R$ 21 milhões importância essa referente a oito convênios celebrados entre a CBHb e governo federal, diz ainda que vai direcionar R$1 bilhão, entre 2013 e 2016 para 21 modalidades olímpicas e 15 paraolímpicas, os recursos são adicionais ao orçamento previsto pelo governo federal no período.
Como foi dito pelo Ministro Aldo Rebelo os números mostram uma realidade financeira que a grande maioria dos amantes do handebol desconheciam, o que nos tira da condição de coitadinho, pois somando todos os valores repassados em 2013 a CBHb teve em 2013 uma receita mínima de R$36,9 milhões, se bem administrado poderemos atender as necessidades de todas as seleções, bem como uma participação financeira da CBHb nos campeonatos nacionais e Liga nacional, já que essa participação é muito reduzida, sobre a alegação de falta de recursos, porém os números não mentem e derrubam esse discurso econômico do presidente da entidade maior do handebol brasileiro. Acredito que a grande maioria dos presidentes de federações estaduais desconheçam  esses valores mencionados pelo ministro dos esportes, agora sabedores da realidade financeira da entidade maior do handebol brasileiro cabe reivindicar apoio para o desenvolvimento da modalidade em seus estados, e aos clubes cabe cobrar da CBHb uma participação financeira efetiva nos eventos promovidos pela Confederação como acontece nas outras modalidades.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

A DECADÊNCIA DOS JEP´s



O handebol já foi o esporte mais praticado nas escolas do Brasil, e aqui em Pernambuco depois que foi implantado em 1970, sempre foi bem praticado disputando com o futsal a condição de mais praticado pelos alunos pernambucanos, na década de 90 foi instalado na fase final um sistema separatista de escolas públicas e colégios da rede particular essa foi a primeira fuga da realidade distorcidas entre as duas redes educacionais, como os Jogos escolares são promovidos pelo governo do estado, foi mais fácil para os dirigentes do órgão responsável pela organização (Secretaria de Educação) elaborar uma competição em separado para evitar o confronto desigual, desigualdade essa provocada pela própria Secretaria de educação, que havia abandonado as escolas que possuíam aulas de treinamento, sem condições mínimas para o professor desenvolver seu trabalho e ainda obrigando a participação das escolas com aulas de treinamentos nos JEP´s. Pelo lado da rede particular viabilizou um crescimento em decorrência do alto investimento em bolsas, contratações de técnicos qualificados, investimentos na estrutura física e materiais de treinamentos modernos, com esses investimentos as distancias entre as duas redes de ensino atingiram uma marca desleal. Essas diferenças no handebol foram de grandes proporções na região metropolitana, e devido ao baixo investimento dos colégios das demais regiões do estado, essas diferenças não aconteceram, além do que as DEREs do interior proporcionavam condições um pouco melhor que as das DEREs do Recife e região metropolitana.
Na década 00 sentiu-se uma queda brutal nos números de participantes nos JEP´s, queda essa aumentada na década atual. O mais impressionante é como esse fato é focado pela atual gestão, com trocas de culpabilidades entre a as secretarias de Esportes e Educação, gasta-se milhões e nada de soluções, ou pelo menos tentativas em solucioná-las, sempre encobrindo os erros com a falta de recursos e a cada ano esses recursos aumentam em decorrências do aumento das despesas, enquanto isso os verdadeiros motivos da decadência dos JEP´s são varridos para debaixo do tapete.
Tenho opinião formada sobre os JEP´s pois durante o período de 1991 a 2006 exerci diversas funções no setor responsável pela organização dos JEP´s, inclusive sendo coordenador da modalidade handebol por oito anos e por isto ter assistido a omissão das autoridades responsáveis sobre a decadência, pois nunca atacaram de frente os problemas por falta de vontade política, já que na época o evento era considerado oneroso para o estado , imagine hoje que são gastos dez vezes mais do se gastava na época, hoje o problema não é dinheiro, pois recursos generosos são repassados para a Secretaria de Esportes para realizar os JEP´s, e continua aumentando a decadência, pois nem divulgação tem como antes, tornando-se um evento caro e segredo de estado, só quem pode saber são as pessoas diretamente envolvidas.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

POUCOS SABEM, MAS OS JEP´s COMEÇOU




Como é do conhecimento de todos, a base do desporto encontra-se na escola, local em que a criança é apresentada ao esporte organizado e também ao desporto de rendimento, por isso é que existe os JEP´s, porém esse evento vem a cada ano diminuindo o número de participantes, e me parece que tem diminuído o interesse pela realização desse evento, tornando-se um evento pouco divulgado, porém de altos valores empregados para sua realização, o que nos deixa mais intrigado com a situação apresentada, pois antes os atletas  dormiam em colchões no chão, colchões esses levados para o local da competição pelos próprios atletas, e agrupavam-se em  salas de aula, muitas vezes com pouca higiene, mas era uma festa esperada por todos os atletas, com um número de participantes muito maior que os apresentados hoje, com um agravante que hoje os atletas se hospedam em pousadas e hotéis da cidade sede. O mais interessante que antes havia uma divulgação muito grande por parte da imprensa escrita, falada e televisiva, o que acontece hoje é um evento muito caro e quase que em segredo, haja visto que a fase final dos JEP´s na categoria 12 a 14 anos está sendo realizado em Arcoverde e hoje começa o handebol, fato quase que desconhecido do mundo esportivo pernambucano. É impressionante o descaso da Secretaria de Esportes que não tem interesse em divulgar uma evento desse porte, que inclusive seleciona o representante de Pernambuco que irá participar das olimpíadas escolares nacional de 12 a 14 anos, o mais grave é que os colégios da rede particular tem apenas 4 representantes em cada sexo e a bem da verdade um pertence a cidade, esse fato  se deve ao desrespeito da Secretaria pelos colégios, pois o dinheiro é do povo de Pernambuco, porém gastos com apenas as escolas da rede pública que tem todas as despesas custeadas pela secretaria , enquanto os colégios particulares arcam com todas as despesas além de pagarem inscrições para participarem. Em resumo só participam colégios particulares das proximidades ou então os que detém o favoritismo para conquistar a vaga pernambucana nas Olimpíadas escolares
No dia 23 de junho postei JEP´s CADA VEZ MAIS CARO E MAIS DEFICITÁRIO TECNICAMENTE, em que sugeri algumas ações que serviriam para melhorar a qualidade técnica e aumentar o número de participantes nos Jogos Escolares de Pernambuco(JEP´s), e estou republicando as sugestões:
1   Aulas de treinamentos nas escolas da rede pública com acompanhamento e fiscalização para cumprimento de objetivos,
2         A volta ao apoio dado as escolas da rede pública estadual, por parte da entidade gestora do esporte em Pernambuco, principalmente material de treinamento
3     Capacitação para professores das escolas da rede pública estadual com aulas de treinamento, com ministrante referencia no estado no momento, ou com atuais membros de comissões técnicas das seleções nacionais da respectiva modalidade
4         Modificação no regulamento dos JEP´s colocando um representante particular para cada GRE, pois a região metropolitana possui quatro GRE´s e apenas um representante da rede particular para as quatro GRE. Justifico essa medida pois, nas últimas edições da fase final dos JEP´s tem apresentado um desnível técnico grande entre o representante da rede particular da Região Metropolitana e as demais, enquanto a disputa que envolve todos representante Região Metropolitana tem sido bastante acirrada, e o que se nota é a diminuição de equipes das quatro GRES, e se tivéssemos um represente particular em cada GRE os colégios teriam uma possibilidade três vezes maior de participar da fase final, pois sabedores que a disputa seria em cada respectiva GRE os colégios investiriam mais no esporte e a concorrência menor motivaria as suas participações.
5         Tratamento igual na fase final dos JEP´s para as escolas da rede pública seja estadual, municipal ou federal e rede particular, pois o particular não pode usufruir do dinheiro público, apesar de pagar seus impostos e obrigações sociais, tendo que pagar inscrições, e na fase final são suas todas as despesas de hospedagem, alimentação e locomoção seja o translado local como as viagens origem/sede/origem, com as medidas 4 e 5 a rede particular poderia investir mais, pois além de diminuir suas despesas com mais retorno de divulgação de sua marca. Todos nós sabemos que um terceiro lugar na fase final é mais importante que um segundo na fase regional,
6         O campeão da fase final do ano deveria ter sua participação assegurada no ano seguinte
7         Abrir licitação para a premiação da fase final, sendo avaliada pelos quesitos qualidade e custo, para qualquer instituição que queira doar a premiação com a condição de ter sua marca como forma de retorno.
8         Exigir das federações a melhor qualidade de arbitragem que possam oferecer dos seus quadros.
Espero que as pessoas que se dizem responsáveis tomem alguma atitude para mudar esse quadro em 2014, acredito inclusive que algo será feito pois é um ano de eleições para governador, deputados e presidente da república