quarta-feira, 7 de agosto de 2013

QUANDO A QUALIDADE COMPROMETE




O handebol pernambucano vem pagando um preço muito alto pela qualidade técnica concentrada em pequeno grupo que se sente acomodado com a situação de superioridade, enquanto uma parte que poderia ameaçar a sua supremacia, se recusa e passa apenas a posição de critico, pois criticar é bem mais fácil do que trabalhar seu crescimento e consequentemente ostentar uma qualidade acima da atual. Por essa fuga do trabalho se escondendo por trás das reclamações e justificativas o handebol pernambucano vai deixando de galgar uma melhor posição, e que torna-se mais grave é a ausência de trabalho de iniciação com qualidade principalmente no naipe masculino, onde os melhores trabalhos estão sendo realizados em locais de poucas oportunidades, enquanto que nos locais beneficiados pelas oportunidades existem trabalhos de iniciação com qualidade apenas no naipe feminino, o que nos deixar deslumbrar um futuro negro para o handebol masculino, e sim não aumentar a quantidade de trabalhos com qualidade teremos um futuro não muito bom para o naipe feminino também.
A qualidade do trabalho no naipe feminino desenvolvido pelo grupo comandado por Cristiano Rocha que envolve o Clube Português/AESO e suas ramificações Barrozo e Atlético/BPE(todos filiados a FPH) , aumenta a cada dia a distancia técnica para os demais grupos em todo estado. Gostaria que em vez de criticar esse grupo maravilhoso, ou ficar com ciuminhos ou até mesmo uma ponta de inveja quando são exaltadas as conquistas, tratem de trabalhar para que o Brasil respeitem seus trabalhos como respeitam o trabalho comandado por Cristiano Rocha, que não tenham medo de perder por escores elevados, pois no inicio a diferença será grande porém com o decorrer dos jogos essa diferença deverá diminuir, elevando o nível das equipes adversárias, como também elevará o nível dos três filiados, quer não conseguem crescer mais por dois motivos: o primeiro motivo é a ausência de jogos de qualidade pois os adversários estão com qualidade muito abaixo; segundo motivo é a marginalização desse grupo vencedor que não tem o direito de participar da competição em que envolve equipes do seu nível e equipes com qualidade superior(Liga Nacional).
Como exemplo citarei a Copa Pernambuco que teve jogos de grandes diferenças técnicas, embora as equipes do Português/AESO e Atlético/BPE tenham participado com grande parte de seus elencos formados por atletas juvenis, e nem por isso encontraram maiores dificuldades perante seus adversários, ficamos felizes em ver uma equipe de Venturosa Juvenil se destacar pela dedicação e qualidade apresentada, apesar da sua pouca idade (categoria sub 17 anos). Um outro exemplo é o campeonato pernambucano de 2013 no naipe feminino não deverá contar com nenhuma outra equipe ao que tudo indica, torço para que nossos técnicos que trabalham com o feminino saiam de baixo do manto da covardia e enfrente de frente o desafio

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